Publicada em 16/08/2019 às 09:33
As imagens estruturais de ressonância magnética (RM) têm sido amplamente utilizadas para a avaliação da epilepsia, tanto nos casos de doença do lobo temporal quanto nas afecções extratemporais. O conhecimento prévio das informações clínicas ou eletrográficas é importante para o planejamento correto do exame, visando ao estudo detalhado das áreas suspeitas. Lesões displásicas ou tumorais pequenas podem ser responsáveis pelo quadro epiléptico, o que demanda a obtenção de imagens de cortes finos, menores que três milímetros, com maior resolução espacial, principalmente para o planejamento cirúrgico. Pode haver necessidade de injeção de contraste paramagnético, o gadolínio, sobretudo em afecções inflamatórias ou tumorais que cursam com quebra da barreira hematoencefálica.
A investigação desses pacientes deve ser feita em equipamentos de alto campo magnético, com, no mínimo, 1,5 tesla (T), os quais permitem a localização de lesões focais ou difusas que alteram a estrutura do encéfalo. Em particular, a disponibilidade do aparelho de 3 T tem contribuído sobremaneira para o estudo mais detalhado da epilepsia sintomática, tornando possível o diagnóstico de diminutas lesões, tratáveis com ressecção cirúrgica. A tomografia computadorizada fica reservada para os casos em que se suspeita da presença de calcificações parenquimatosas pequenas nos estudos de RM.
Fonte: www.fleury.com.br
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