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Radiologia

Qual a diferença entre Tomografia e Ressonância?

Publicada em 13/06/2019 às 10:56

O princípio físico dos dois exames é completamente diferente:

A tomografia se baseia na radiação ionizante, que por meio de diferenças na densidade dos tecidos são geradas imagens com intensidade diferentes, assim é possível identificar o que é osso, ar e partes moles como o fígado, baço e rins. É o mesmo princípio que existe na radiação do raio X.

A ressonância usa um alto campo magnético, de alta potência, que por meio da interação com as moléculas de água gera imagens com efeito diagnóstico, mais uma vez identificando o que é osso, água e ar. Isso gera imagens que permitem diagnósticos e fatias do corpo humano.

 

Quando é indicada a ressonância e quando é indicada a tomografia?

A indicação de qual exame é ideal para qual situação depende da região do corpo que vai ser estudada e a indicação clínica do exame. Para a avaliação dos pulmões, na qual se tem um grande componente de ar, a tomografia é o ideal. Para a avaliação da região pélvica nas mulheres e próstata nos homens, a ressonância é a mais indicada.

 

Dependendo da indicação clínica e do tipo de doença que se pretende estudar, o médico pede o exame em conjunto com o radiologista, que faz as análises das imagens.

 

 

Ao fazer a ressonância ou a tomografia o paciente pode receber contraste. Quais são as vantagens e os riscos?

O contraste é usado para realçar órgãos ou lesões. Então, quando ele é injetado, há uma diferença entre o que se espera encontrar num órgão normal e o que aparece destacado na imagem, sendo mais fácil de ser detectado.

Como qualquer medicação, o contraste tem riscos e benefícios, nesse caso, como em qualquer medicação, espera-se que os benefícios suplantem os riscos.

O principal risco envolvido tanto no contraste da tomografia quanto no da ressonância magnética é uma reação alérgica. Esse risco é bastante baixo, no caso da tomografia gira em torno de 5% e na ressonância em menos de 1%.

Os contrastes são bastante diferentes, o da tomografia se baseia em iodo e o da ressonância em gadolínio, dois metais químicos com especificidades diferentes.

 

 Qual a indicação para a realização do exame de raio X?

O raio X é o precursor de tudo que se tem em imagem hoje em dia. Esse método se baseia numa imagem bidimensional. Quando ultrapassa o corpo humano, o raio X bate em um filme que é uma placa e vai gerar uma imagem com diferentes densidades.

Ele tem grande utilidade especialmente em situações de pronto socorro, avaliação dos pulmões e check-up. É um método que não deixou de existir de forma alguma, foram incorporadas outras tecnologias até chegar à tomografia computadorizada, equipamento capaz de fazer imagens do corpo inteiro em menos de 10 segundos, então, é um aprimoramento do raio X.

 

 E a ultrassonografia?

A ultrassonografia é um método com princípio totalmente diferente. Por meio de ondas sonoras e mecânicas que se propagam no corpo do paciente e batem nas estruturas, proporcionam imagens com efeito diagnóstico.

Existem várias vertentes do ultrassom, como o Doppler para a avaliação dos vasos, mas basicamente é um exame que não tem radiação ionizante, não traz mal nenhum para o paciente e, por isso, é um exame para mulheres grávidas. Inclusive, na avaliação fetal é um exame indicado para avaliação anual e pode ser repetido, várias vezes, sem nenhum prejuízo para o paciente.

 

 

Quais pacientes não podem fazer exames de ressonância e tomografia?

Existem contraindicações absolutas e relativas. No caso da ressonância magnética, que é um equipamento um pouco mais fechado, o túnel é mais estreito e mais comprido. Então, pacientes que têm claustrofobia podem não conseguir fazer o exame. Para esses casos, temos mecanismos para diminuir a claustrofobia, por exemplo, com túneis mais amplos.

Fazemos exames de tomografia em torno de 1 ou 2 minutos, uma ressonância leva de 20 a 30 minutos e o paciente fica deitado e imóvel. Às vezes é preciso prender a respiração, ou seja, é um exame de uma complexidade um pouco maior, então, essas são as contraindicações relativas.

Nas contraindicações absolutas, os metais no corpo podem contraindicar fazer uma ressonância magnética e o mais comum é o marca-passo cardíaco. O paciente com marca-passo mais antigo deve evitar o exame de ressonância e ao fazê-lo deve ter uma supervisão muito rígida e protocolos que minimizem os riscos de ter uma falência ou um problema com o marca-passo que está usando. Existem modelos mais modernos que são compatíveis com a ressonância e que permitem este exame.

A insuficiência renal em grau mais acentuado pode contraindicar injetar contrastes tanto na tomografia como na ressonância.

Existe uma série de limitações e contraindicações para cada exame e, de novo, temos que potencializar os benefícios e otimizar os riscos.

 

Fonte: medicoemcasa.info

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