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Radiologia

Tomografia x ressonância: afinal, como saber qual é melhor?

Publicada em 10/02/2020 às 09:33

Os avanços da medicina diagnóstica na contemporaneidade garantem cada vez mais precisão e eficiência para a produção de laudos e diagnósticos médicos. Essa precisão é, muitas vezes, a peça chave para o sucesso de um tratamento.

 

Temos a tomografia computadorizada e a ressonância magnética como duas qualidades de exames distintos, cujo objetivo comum é a produção de imagens para a avaliação de uma determinada condição médica. Embora os dois tenham, basicamente, uma mesma função, existem algumas diferenças no grau de detalhamento entre eles.

 

Pensando nisso, separamos abaixo algumas das principais características e diferenças entre os dois exames: tomografia x ressonância. Confira a seguir e saiba quais são as principais indicações e benefícios de cada um deles!

 

Tomografia

A tomografia se desenvolveu a partir dos anos 60, e foi fruto dos estudos com raio x realizados naquele período. Constatou-se que a emissão dessa frequência de radiação sobre uma parte do corpo poderia ser útil na produção de uma imagem de regiões internas do corpo que refletiam essas ondas.

 

Entretanto, com o avançar da tecnologia computacional, foi possível criar um aparelho na base de emissão de raios x, que é capaz de interpretar os resultados obtidos e gerar imagens de altíssima qualidade. Essa tecnologia permite a montagem de imagens em apenas um plano, diferentemente da ressonância magnética.

 

Esse tipo de exame geralmente tem indicação para avaliar acidentes vasculares cerebrais, tumores, hemorragias intracranianas, fratura na face ou no crânio, pedra nos rins, diagnóstico de sinusite, entre outros.

 

Ressonância

A ressonância magnética também é um exame que produz imagens de alta qualidade, porém, com um mecanismo de funcionamento totalmente diferente. A tecnologia utilizada se baseia na emissão de ondas de rádio e campos magnéticos que, a partir de interpretação computacional, são utilizados para a produção das imagens.

 

Criada nos anos 40, a tecnologia da ressonância magnética evoluiu consideravelmente até os dias de hoje, principalmente, em função do progressivo avanço da tecnologia computacional. A partir desse exame é possível criar imagens extremamente detalhadas em diferentes planos de corte, sendo muito eficiente para a produção de diagnósticos médicos.

 

A ressonância magnética é comumente utilizada para a produção de imagens do cérebro, vasos sanguíneos, articulações e ligamentos, coluna vertebral, acidente vascular encefálico, entre outros.

 

As principais diferenças: tomografia X ressonância

Uma das principais diferenças entre a ressonância magnética e a tomografia computadorizada se dá na maior possibilidade de cortes possíveis pela ressonância. Eles nada mais são que dimensões de imagens produzidas pelos aparelhos, e representadas digitalmente como se fossem “fatias” da parte analisada do corpo do paciente.

 

Outra diferença entre as duas tecnologias está no contraste utilizado. Ele é uma substância que, quando injetada na corrente sanguínea do indivíduo, auxilia na produção de uma imagem mais detalhada. Embora seja possível realizar o exame sem esse artifício, em alguns casos é imprescindível.

 

Na tomografia, o contraste é a base de iodo, o que restringe sua utilização quando se trata de pacientes que possuem alergia a frutos do mar. Já o utilizado na ressonância, é chamado de Gadolínio, e pode prejudicar as funções renais, além de causar mal-estar em alguns casos.

 

No que tange às diferenças de precisão entre os dois exames, podemos dizer que, em alguns tecidos, a ressonância magnética é capaz de produzir um maior grau de detalhamento em relação à tomografia. Isso pode ser extremamente relevante na identificação de patologias do cérebro, por exemplo.

 

Embora os dois tipos de exames apresentem prós e contras, não é possível determinar se um é ou não melhor que o outro. Por possuírem aplicações diferentes, cabe ao médico responsável analisar qual dos dois se encaixa melhor de acordo com o caso do paciente.

Fonte: maislaudo.com.br

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