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Radiologia

Dores no joelho: a importância da ressonância magnética no diagnóstico

Publicada em 21/10/2019 às 09:35

Você sente dores no joelho? Os problemas relacionados a esta articulação são mais comuns do que se imagina. Um estudo da Escola Médica de Harvard aponta que pessoas entre 25 e 75 anos possuem 50% de chances de desenvolver algum tipo de lesão relacionada ao joelho e os motivos podem ser os mais diversos.

 

Segundo o mesmo estudo o risco é maior para os “atletas de fim de semana”, ou seja, pessoas que não realizam atividade física regularmente, mas que se exercitam de vez em quando. Isso ocorre porque não é feito o trabalho de fortalecimento muscular e nem o preparo físico adequado para a atividade que aquela pessoa pratica ocasionalmente. Mas há outros fatores que também contribuem para o surgimento das dores, como sedentarismo e obesidade.

 

Independentemente da causa, sentir dor não é normal e o motivo deve ser investigado. O primeiro passo é procurar a ajuda médica de um ortopedista, que irá realizar o exame clínico e, em boa parte dos casos, solicitar um exame de imagem. Em grande parte das vezes o exame solicitado é o de ressonância magnética, pois ele é capaz de detectar e caracterizar o tipo de lesão, além de auxiliar na opção do tratamento a ser adotado para aquela lesão.

 

Principais lesões que causam dores no joelho

Dependendo do tipo e do grau da lesão pode ser recomendada a realização de cirurgia para reparar o dano. Conheça abaixo os principais tipos de lesão e saiba mais sobre o diagnóstico de cada um deles por meio da ressonância magnética:

 

Lesões de menisco: este tipo de lesão é mais frequentemente associado ao movimento de rotação do joelho, mas no diagnóstico clínico também existem relatos de dor ao agachar e subir escadas. Lesões de menisco são frequentes em pessoas dos 20 aos 40 anos e também podem ocorrer em pessoas acima dos 50 mesmo com pequenos movimentos torcionais do joelho em atividades do dia a dia. A ressonância magnética é utilizada nestes casos para confirmar se a lesão existe e se existem outras alterações associadas.

 

Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA): é relacionada à torção do joelho quando o pé está fixo no solo e o corpo gira em relação à perna. Também pode ocorrer durante agachamentos, hiperflexão do joelho ou ainda por traumatismos diretos. A lesão do LCA geralmente é acompanhada por derrames articulares, o que dificulta o exame clínico. Na suspeita diagnóstica, é importante que seja realizado o exame de ressonância magnética, que poderá confirmar a lesão e ainda identificar outras alterações associadas.

 

Lesão do Ligamento Cruzado Posterior (LCP): o LCP pode ser lesado por meio de traumatismos direto, como um acidente de carro, ou por traumatismos indiretos, como durante a realização de esportes em que ocorra hiperflexão ou hiperextensão do joelho. Para o diagnóstico correto a ressonância magnética é fundamental pois ela mostra o local exato da lesão e se existem alterações associadas.

 

Lesões de cartilagem do joelho: são lesões que podem ser ocasionadas tanto pelo traumatismo direto como por microtraumas de repetição. Estes microtraumas levam ao desgaste lento e progressivo da cartilagem, que tem dificuldade em cicatrizar por ser pouco irrigada. Nestes casos, a ressonância magnética auxilia na demonstração da profundidade e extensão da lesão, contribuindo para a indicação do tratamento.

Fonte: ecomax-cdi.com.br

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